sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Desculpem e... OBRIGADO


A semana passada foi demais... mas esta também não está a ser melhor.

Podia dar mil desculpas que pudessem explicar a minha falta de atenção ao meu cantinho mas... o pouco tempo que consigo ter internet para uso pessoal, procuro fazê-lo para ir vendo alguns e-mail's que me possam ter enviado e ir dando uma voltinha pelos vários AMIGOS que por cá tenho descoberto e que me têm ajudado a crescer.

Assim sendo quero aproveitar para vos pedir desculpas... não que o tenha que fazer, mas sinto que vos devo um pedido de desculpas...

Obrigado por não desistirem de passar por cá... acreditem que me espantam com tanta visita. Mais que vocês... só o Pai que não pára de me surpreender.


Bem... espero que tenham tido um óptimo feriado. Todos os dias são nossos, de qualquer modo espero que o Pai vos tenha inspirado, mais uma vez (pelo menos tanto ou ainda mais que a mim), neste dia tão nosso, a procurar querer continuar a construir dia após dia o caminho rumo à santidade.

Podia continuar a partilhar tanto do que já senti durante este dia (alegria por estar em família a celebrar o nosso dia, tristeza por se ver ainda coisas que já não se justificam na maneira como se celebram) mas... vou fazer como a Maria e deixar-me encantar com o Silêncio com o qual o Pai me quer falar.
Obrigado a todos... vocês são maravilhosos.
P.S.: Gostava de dizer que vou tentar ser mais regular mas... isso é algo que também não depende apenas de mim. Agora vou descansar que tenho uma betonagem amanhã para acompanhar bem cedo. E vou tentar conciliar o trabalho com a vida pessoal com este cantinho por exemplo)... coisa difícil de fazer, por enquanto. É que quando faço algo que gosto bastante... empenho-me e entrego-me de tal modo que parece que só tenho olhos para aquilo. De qualquer modo também há coisas boas nisso... tenho o prazer de aprender com pessoas fantásticas e muito sábias.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Hilariante...


Esta semana tem sido bastante ocupada e difícil, para mim, de conciliar com o blog... o que me deixa bastante triste.



De qualquer modo, o pior é que nem o trabalho tenho conseguido acompanhar... espero que esta fase passe depressa e que consigue conciliar tudo outra vez.




Bem... para todos aqueles que estejam a ter uma semana idêntica à minha, e também para todos os outros, aqui fica um vídeo fantástico para aliviar um pouco o stress e rir até cair para o lado.




É a entrevista a um bombista suicida morto. O filme está AQUI!?





Bom fim de semana... pelo menos esse será maravilhoso e poderei descansar a cabeça que bem está a precisar.



AMEM e SEJAM FELIZES...

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Uma História em Imagens

Bem... como não gosto muito de ler, acredito que quem por cá passa também deve estar um pouco farto de ver tanta letra (peço desculpa por isso, mas quando começo simplesmente não consigo parar... o que vale é que são poucas vezes).


Então como recebi um mail muito giro, vou partilhá-lo ficando apenas as imagens, pois o texto... deixo o desafio a todos quantos o queiram aceitar e escrevam vocês o post por mim...


ACREDITEM QUE NÃO ESTOU A SER PREGUIÇOSO... TAMBÉM GOSTO É DE APRENDER E CRESCER COM AS PARTILHAS DOS OUTROS.



Bom fim de semana e aqui fica a história.













































quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Plano de Viagem - FIM (mas não o fim)


Para concluir a minha dissertação (xi... já uso palavras caras e tudo!? :ob ) acerca do Plano de Viagem, não posso deixar de citar algumas frases da constituição da Congregação do Santíssimo Redentor, que ao longo do tempo se foram tornando VIDA em todas as pessoas que as decidiram acolher na sua totalidade todos os dias das suas vidas. Assim sendo...



“Como chamados a continuar a presença de Jesus Cristo
e a sua missão no mundo,
os Missionários Redentoristas escolhem,
por isso, a pessoa de Cristo como centro da sua vida
e esforçam-se por se unir cada vez mais a Ele em comunhão pessoal.


Assim,
tornam-se fortes na Fé, alegres na Esperança, fervorosos no Amor, inflamados no zelo, humildes, treinados na oração,
homens apostólicos, genuínos discípulos de Santo Afonso,
seguidores alegres de Cristo Salvador,
participantes do seu Mistério, anunciadores de Cristo
com evangélica simplicidade de vida e de linguagem,
livres de si mesmos
e constantemente disponíveis para as coisas mais difíceis,
vivendo para anunciar aos homens a Abundante Redenção”


(Constituições 20 e 23
da Congregação do Santíssimo Redentor – C.Ss.R.)


Estas palavras foram escritas a pensar nos missionários redentoristas. De qualquer modo, qualquer um de nós também pode ser missionário... basta para isso querer!? Missionário é todo aquele que tem uma missão... já descobriste qual é a tua?


Então sê FELIZ.




Quando conheci os missionários redentoristas, estes mostraram-me que a fé era como um banco com quatro pernas. Uma perna para a ORAÇÃO, outra para a REFLEXÃO, outra para a MISSÃO e por fim mais uma para o CONVÍVIO. Se alguma destas faltasse na nossa vida, a fé, tal como aconteceria com o banco, acabaria por cair!?

Não digo que por não vivermos firmemente e experimentarmos todas estas dimensões da fé, que vamos deixar de a ter... o que quero dizer é que conseguindo conciliar e viver com compromisso estas quatro pernas... a nossa vida é totalmente diferente... é o pôr em prática todo o Plano de Viagem... a dinâmica de constante aprendizagem, de vivência em comunidade, de partilha e, por fim mas que não é o fim pois a caminhada não se esgota, a parte da missão onde cada um é chamado a fazer e a SER aquilo que é... e nada mais que isto.


Nunca poderemos DAR nem SER aquilo que não temos e não somos. Por isso, Deus ama-nos tal e qual como nos apresentamos e convida-nos a sermos sempre e cada vez mais.... FELIZES no AMOR.


Continua a experimentar...


Eu neste momento ainda só estou a aprender, de qualquer modo encanta-me a forma como tudo o que sinto é constantemente multiplicado por esse mesmo sentimento na medida em que me dou e me entrego totalmente ao CAMINHO.


AMEM E SEJAM FELIZES...

Plano de Viagem - 3



Por fim, neste último passo gostaria de dar relevo a outro grande pilar da nossa caminhada... DEUS-LIBERDADE.

Então, para sermos cristãos maduros e humanos ainda mais felizes, devemos:


Criarmos hábitos de HIGIENE DO HOMEM INTERIOR, despertando para a necessidade frequente de tempos de silêncio, oração, encontro na meditação com Aquele que é Amor e habita no mais íntimo do nosso íntimo, de modo a que o nosso Homem Interior se robusteça e cresça à imagem de Jesus Cristo.

Cultivarmos um ritmo de FORMAÇÃO CONTÍNUA nos conteúdos da Fé, na interpretação bíblica e na espiritualidade, de modo a completar e harmonizar os três níveis de caminhada JR: pessoal, local e geral.

Mantermos uma atitude de EMPENHO PESSOAL na caminhada, condição essencial para que as dinâmicas locais e gerais sejam verdadeiramente significativas, válidas e consequentes. Com efeito, é da riqueza partilhada de cada um que brota a riqueza do grupo.



Bem... depois de vermos um Deus que se dá constantemente na Sua Palavra, que se oferece sempre que nos reunimos uns com os outros, que criamos e fortalecemos relações, que construímos comunidade, hoje quero chamar à atenção para um outro facto fantástico que é:

Deus ama-nos de tal modo que não espera nada de nós... fez-nos livres e chama-nos à liberdade. Somos livres de optar pelo que queremos, pelo que desejamos. A única coisa que Deus faz é AMAR-mo-nos, querendo por isso o melhor para nós... a nossa FELICIDADE.

É claro que à medida em que abrimos o nosso coração ao Pai, sentimos que estamos constantemente a ser convidados a fazer mais... a ser mais. É impossível acolher a Sua palavra, experimentar viver em comunidade e ficar exactamente na mesma. É um convite e uma liberdade forte demais para ficarmos simplesmente quietos.
É por isso que neste último passo somos chamados a cuidar do nosso interior. É neste passo que percebemos que esta caminhada nunca terá fim, pois ao longo do nosso CAMINHO estaremos constantemente a aprender com a PALAVRA que ouvimos e vivemos, com a COMUNIDADE que experimentamos e criamos... é uma caminhada grande de mais para terminar nos outros... aqui temos um papel muito importante a desenvolver... é aqui que entramos em cena, é aqui que somos convidados a criar o nosso caminho... cada passo que damos, é um novo passo que acrescentamos ao caminho - é uma estrada que se constrói, pois há nossa frente não existem estradas... o que há são convites, opções, escolhas, ... coisas que temos que ser nós próprios a fazer pois ninguém as poderá fazer por nós.

Continuem a CAMINHAR sem medos... por vezes damos passos firmes, de outras vezes nem por isso... mas todos os passos ensinam-nos algo e fortalecem-nos.

AMEM E SEJAM FELIZES... confiem sempre no PAI pois nunca ninguém saiu mais pobre depois de se deixar encontrar por Ele.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Plano de Viagem - 2


Neste passo quero dar relevo a outro grande pilar da nossa caminhada... DEUS-COMUNIDADE.


Então, para sermos cristãos maduros e humanos ainda mais felizes, devemos:



Descobrirmos na ESPIRITUALIDADE REDENTORISTA um modo actual e eficaz de saborearmos o Evangelho da Abundante Redenção revelado e realizado em Jesus, o Cristo, e um apelo a comprometermo-nos na missão de Apóstolos enviados a anunciar a Boa Nova aos pobres.



Vivermos atentos às possibilidades de MISSÃO que o nosso dia-a-dia nos proporciona, sempre prontos e capazes para dar testemunho da nossa Fé, razões da nossa Esperança e visibilidade ao nosso Amor, pela nossa presença e jeito de ser, mas também pelas nossas palavras, atitudes proféticas e iniciativas evangélicas.



Comprometermo-nos a VIVER COMUNITARIAMENTE a caminhada da Fé e a escuta da Palavra numa dinâmica de grupo de jovens dispostos também a assumir estes critérios, dando assim continuidade, aprofundamento e consequências ao tema JR do ano. Para isso é indispensável a formação e compromisso com o grupo de jovens da comunidade local, como meio privilegiado de fazer frutificar as várias etapas da caminhada.


Como todos bem sabem, em tudo o que fazemos, muitas vezes poderemos ser um só... mas nunca seremos um sozinho. É com esta consciência que devemos procurar viver... por muito sozinhos que nos possamos sentir, há sempre alguém ao nosso lado pronto para nos ajudar.
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Por vezes sentimos que tudo aquilo que queiramos dizer poderá estar errado, por isso deixamo-nos estar calados... aos olhos de Deus, tudo aquilo que sentimos e pensamos é verdadeiro. Errado ou não, é aquilo no qual acreditamos, e só partilhando é que conseguimos crescer... é na partilha que conseguimos desenvolver as nossas capacidades... é dar como Deus se dá a todos nós que nós nos vamos tornando cada vez mais Família. É por isso em Comunidade que tudo acontece... é aí que descobrimos coisas que nunca poderíamos imaginar, é em comunidade que tudo começa a fazer sentido, é no encontro com as pessoas, nas relações que criamos que nos vamos tornando cada vez mais Humanos.
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Que o bom Deus nos ajude a viver sempre em comunidade... tal como Ele é!?
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Que Ele nos ajude a compreender o Amor Pai. Aquele amor que é capaz de tudo para ver a felicidade do filho, aquele que se entrega e se responsabiliza pelo filho, pelo seu bem estar.
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Que Ele nos ajude a compreender o Amor Filho. Aquele amor que tudo faz para agradecer o amor do pai e, com isso, confiar-se plenamente ao pai... sem medos.
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Que Ele nos ajude a compreender o Amor Espírito Santo. Amor que tudo une, que tudo gera, que tudo recria. É um pouco como uma mãe... alguém que tudo faz para unir o pai ao filho e o filho ao pai, gerando assim uma cumplicidade, ternura, entrega, ... plenos e perfeitos.
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Que Ele nos ajude a compeender o Seu amor e a VIVÊ-LO todos os dias desta forma... e como isto só é possível em comunidade...
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AMEM E SEJAM FELIZES, procurem sempre viver este amor na vossa comunidade de amigos, na família, ..., na comunidade cristã.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Plano de Viagem - 1


Apesar de tarde, cá estou eu para falar de alguns passos a dar ao longo do caminho da VIDA para chegarmos à tão desejada meta que é viver plenamente tudo aquilo que construirmos ao longo do Caminho.


Assim sendo, nesta primeira parte vou dar relevo a um dos pilares da caminhada... DEUS-PALAVRA.



Então, para sermos cristãos maduros e humanos ainda mais felizes, devemos:


Assumir a vida cristã como a dinâmica permanente do BAPTISMO NO ESPÍRITO, cultivando uma atitude interior de disponibilidade aos apelos do Espírito Santo e à crescente configuração com Jesus Cristo.


Iluminar a mente e o coração com a PALAVRA DE DEUS, que se experimenta como relação de confiança e descoberta de Deus no nosso íntimo, para que ela se torne verdadeiramente princípio de uma nova mentalidade à medida de Cristo, e fonte de critérios válidos.


Amadurecer a VIDA TEOLOGAL de Fé, Esperança e Amor como experiência agradecida do Deus Fiel e Verdadeiro, e como Sabedoria Prática que, pela transformação do coração, molda atitudes e opções novas na marcha da nossa construção.



Quando começamos algo, fazêmo-lo sempre pelo básico. Assim, neste recomeço de caminhada é para mim bastante importante tirar algum pó que ao longo do tempo se foi acumulando.
Tenho que ter a mente e o coração abertos e prontos a acolher a verdadeira Palavra que Deus me quer transmitir. Tenho que procurar ser paciente, nem tudo se aprende à primeira... por vezes precisamos de ler uma, duas... três vezes se for preciso. É preciso ouvir mais que uma vez a mensagem, pois à medida em que a vamos escutando, ela vai-se fazendo clara.

Um mesmo texto hoje é totalmente diferente quando re-lido amanhã, porque nós próprios também estamos diferentes.

Bem... neste primeiro passo, deixemos as portas abertas para que Deus-Amor penetre em nós, que nos rasgue o coração... deixemo-nos tocar. Procuremos estar atentos e abertos à Boa-Nova que Deus é constantemente, deixando assim cair algumas escamas que, aos nossos olhos, o tornaram tão velhinho.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

SIM SIM... NÃO NÃO...


Fez ontem uma semana em que tive juntos de grandes amigos que se preparavam para... e preparavam o recomeço de uma nova caminhada. Desse encontro, nasceu o desafio de partilhar com os jovens um pouco o PLANO DE VIAGEM JR.


Assim sendo, nos próximos dias vou procurar fazê-lo como forma de preparação para o encontro e, acima de tudo, como compromisso... pois não basta ter um plano com uma data de frases muito bonitas... é necessário pô-lo em prática.


E prova disso mesmo é o qe diz o evangelho de Jesus, o Cristo, segundo S. Mateus:



Naquele tempo – como neste em que vivemos hoje – disse Jesus àqueles que o escutavam:

"Seja este o vosso modo de falar:

SIM, SIM! NÃO, NÃO!

O que for além disto, procede do espírito do mal!"


Mt 6, 37


E como as nossas respostas a perguntas sérias devem ser sempre assim... respostas firmes, simples e repletas de compromisso, o Plano de Viagem JR tem como meta para cada um de nós:



Tornarmo-nos cristãos maduros, conscientes da nossa Vocação a sermos Felizes e da nossa Missão de sermos Discípulos e Apóstolos de Jesus, o Cristo!




Alguns passos a tomar para atingir essa meta de uma forma mais consciente e madura... fica para amanhã... enquanto esse momento não chega... façam vocês próprios o vossos planos e vivam-nos - eu infelizmente não o tenho conseguido faer de uma forma muito clara.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Se o dinheiro pudesse comprar o tempo...

Um dia, quando um homem chegou tarde a casa cansado e irritado após um dia de trabalho, encontrou esperando por si à porta o seu filho de 5 anos.

- Pai... posso fazer-te uma pergunta?

- Claro que sim. O que é?

- Quanto ganhas numa hora?

- Isso não é da tua conta. Porque me perguntas isso!?
- respondeu o homem, zangado.

- Só para saber. Por favor... diz lá... quanto ganhas numa hora? - perguntou novamente o miúdo.

- Bom... já que queres tanto saber, ganho 10 euros por hora.

- Oh!
- suspirou o rapazinho, baixando a cabeça.

Passado um pouco, olhando para cima, perguntou:

- Pai, emprestas-me 5 euros?

O pai, furioso, respondeu:

- Se a razão de tu me teres perguntado isso, foi para me pedires dinheiro para brinquedos caros ou outro disparate qualquer, a resposta é não! E ficas de castigo... vais já para a cama. Vai pensando no menino egoísta que estás a ser. A minha vida de trabalho é dura demais para eu perder tempo com os teus caprichos!

O rapazinho, cabisbaixo, dirigiu-se silenciosamente para o seu quarto e fechou a porta. Sentado na sala, o homem ficou a meditar sobre o comportamento do filho e ainda se irritou mais. Como se atrevia ele a fazer-lhe perguntas daquelas? Como é que, ainda tão novo, já se preocupa em arranjar dinheiro?
Passado mais ou menos uma hora, já mais calmo, o homem começou a ficar com remorsos da sua reacção. Talvez o filho precisasse mesmo de comprar qualquer coisa com os 5 euros. Afinal, nem era costume o miúdo pedir-lhe dinheiro. Dirigiu-se ao quarto dofilho e abriu devagarinho a porta.

- Já estas a dormir? Perguntou.

- Não, papá, ainda estou acordado. - respondeu o miúdo.

- Estive a pensar... Talvez tenha sido severo demais contigo? - disse o pai. Tive um longo e exausto dia e acabei por desabafar contigo. Toma lá os 5 euros que me pediste.

O rapazinho endireitou-se imediatamente na cama, sorrindo:

- Oh, pai! Obrigado!

E levantando a almofada, pegou num frasco cheio de moedas.. O pai, vendo que o rapaz afinal tinha dinheiro, começou novamente a ficar zangado. O filho começou lentamente a contar o dinheiro, até que olhou para o pai.

- Para que queres mais dinheiro se já tens aí esse? - resmungou o pai.

- Porque não tinha o suficiente. Agora já tenho! - respondeu o miúdo.

- Pai, agora já tenho 10 euros! Já posso comprar uma hora do teu tempo, não posso? Por favor, vem uma hora mais cedo amanhã. Gostava tanto de jantar contigo...

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Um pequeno gesto de AMOR...



Em Brooklyn, Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica ao ensino de crianças especiais. Algumas crianças permanecem ali toda a vida escolar, enquanto outras podem ser encaminhadas para uma escola comum.


Num jantar de beneficiência de Chush, o pai de uma criança fez um discurso que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam presentes.


Depois de elogiar a escola e o seu dedicado pessoal, perguntou: "Onde está a perfeição no meu filho Pedro, se tudo o que DEUS faz é perfeito? O meu filho pode não entender as coisas como as outras crianças entendem. O meu filho pode não conseguir lembrar-se de factos e números como as outras crianças se lembram. Assim sendo, onde está a perfeição de Deus?"


Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai, mas ele continuou: "Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição que Ele procura encontra-se no modo como as pessoas reagem perante esta criança."



Então ele contou a seguinte história sobre o seu filho Pedro:


Uma tarde, o Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns meninos que o conheciam, estavam a jogar basebol. O Pedro perguntou-me:


"Pai, achas que eles me deixam jogar?"


Eu sabia das limitações do meu filho, e sabia melhor ainda que a maioria dos meninos não o queria na equipa. Mas percebi que se o Pedro pudesse jogar com eles, isto dava-lhe uma confortável sensação de participação. Aproximei-me de um dos meninos no campo e perguntei-lhe se o Pedro podia jogar.

O menino olhou à sua volta à pocura de uma resposta dos seus companheiros da equipa. Como não conseguiu nenhuma resposta positiva, ele assumiu a responsabilidade e disse:


"Nós estamos a perder por seis pontos e o jogo já está na oitava partida, por isso, acho que ele pode entrar na nossa equipa e vamos tentarcom que seja ele a bater a bola na nona partida."


Fiquei admirado quando o Pedro colocou um grande sorriso na cara ao ouvir a resposta do menino. Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o campo jogar. No final da oitava partida, a equipa do Pedro marcou alguns pontos, mas ainda estava perder por três.

No final da nona partida, a equipa do Pedro marcou novamente e agora, com dois jogadores salvos e as bases com um grande potencial para ganhar mais alguns pontos na jogada decisiva, o Pedro foi escolhido para continuar.

Uma questão, porém, veio à minha mente: a equipa deixaria Pedro, de facto, bater a última bola nestas circunstâncias e deitar fora a possibilidade de ganhar o jogo? Surpreendentemente, foi dado o taco ao Pedro. Toda a gente sabia que isto seria quase impossível, porque ele nem sabia segurar o taco. De qualquer modo, quando o Pedro foi para a sua posição, o lançador deu alguns passos para arremessar a bola de maneira que o Pedro pudesse ao menos bater. Foi feito o primeiro arremesso e o Pedro balançou desajeitadamente e perdeu. Um dos companheiros da equipa do Pedro foi até ele e juntos seguraram no taco e enfrentaram o lançador.

O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola suavemente para o Pedro. Quando veio a bola, o Pedro e o seu companheiro da equipa balançaram o taco e juntos bateram a lenta bola do lançador. O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente ao primeiro homem da base. O Pedro ficaria fora instantâneamente e isso teria terminado logo ali o jogo. Ao contrário disso, o lançador pegou na bola e lançou-a numa curva, longa e alta para o campo... distante do alcance do primeiro homem da base. Então toda a gente começou a gritar:


"Pedro, corre para a primeira base, corre para a primeira."


Nunca na sua vida ele tinha corrido... mas saiu disparado para a linha de base, com os olhos arregalados e assustado. Até que ele alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve a posse da bola. Ele podia tê-la lançado ao segundo homem da base, o que colocava o Pedro fora de jogo, pois ele ainda estava a correr. No entanto, o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador e atirou uma bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro homem da base. Todo a gente gritou:


"Corre para a segunda, corre para a segunda base."


Pedro correu para a segunda base enquanto os jogadores à sua frente circulavam deliberadamente para a base principal. Quando o Pedro alcançou a segunda base, a equipa adversária colocou-o na direcção da terceira base e todos gritaram: "Corre para a terceira."


Ambas as equipas correram atrás dele gritando: "Pedro, corre para a base principal." O Pedro correu para a base principal, pisou-a e todos os meninos ergueram-no nos ombros, fazendo dele o herói como se ele tivesse vencido o campeonato e ganho o jogo para a equipa dele.



"Naquele dia," disse o pai com as lágrimas a cair-lhe pela face, aqueles meninos alcançaram a Perfeição de Deus. Em toda a minha vida, como pai do Pedro, nunca tinha visto um sorriso tão lindo no rosto do meu filho!"

Um belo fim de semana...


Este foi um fim de semana onde esperava descansar um pouco, recuperar da semana de trabalho, rever algumas coisas, preparar outras... mas pelo contrário, foi um fim de semana onde pouco fiz:

- queria dormir e não consegui pois passei as noites de volta do computador;
- tive todo o sábado de casamento... comer e beber até cair para o lado;
- e no domingo, apesar da trevoada e da grande quantidade de água que caiu, não consegui dormir por causa do barulho que os trovões faziam, e não trabalhei porque o temporal também não permitia grandes aventuras com o computador.

Bem... apesar disto tudo, assisti a duas cerimónias fantásticas... um matrimónio e uma festa dominical. Duas festas belíssimas e ambas com uma mensagem... fantástica.

Apesar de serem festas diferentes, as suas mensagens convergiam.

A primeira falava um pouco da caridade, do amor, do suporte que a mulher tem que ser para o marido e vice versa, da aliança entre marido e mulher e de ambos com Deus (tão bem representada naquela cerimónia e nos anéis que ambis colocaram um no outro)...

A segunda falava na conversão, na necessidade que muitas vezes temos em abandonar o nosso quentinho, as nossas seguranças, os nossos ídolos e partir em busca da verdadeira felicidade, ir ao encontro com aqueles que necessitam de nós...


E olhando para ambas as mensagens, digo que elas convergem pois ambas mostram a necessidade de construir um caminho. Um caminho com muitos obstáculos e desafios. Um caminho que ninguém consegue percorrer por nós, mas que também não se pode percorrer sozinho. É um caminho em permanente construção.

Bem... vou descansar as poucas horas que ainda me restam. Deste modo, que o bom Deus nos continue a dar forças para não desistirmos do caminho. Que em cada passo que possamos dar, consigamos encontrar um sentido válido para continuar. Que cada queda seja motivo de alegria, pois teremos a certeza que depois de nos levantarmos seremos mais fortes. E, mesmo que o caminho tantas vezes nos pareça bastante penoso, lembremo-nos que nunca o percorremos sozinhos... haverá sempre alguém ao nosso lado pronto a levar-nos ao colo.


Nesta noite, dou graças pelo AMOR não desistente do Pai.

Boa semana para todos.


quarta-feira, 18 de julho de 2007

Quase um mês depois...


Com muita pena minha... estava a descrever um pouco a minha luta no mundo do trabalho quando, assim que terminei a escrita e me preparava para começar a formatar... perdi tudo o que tinha acabado de fazer.
Assim sendo, deixo essa partilha para uma próxima... quando tiver coisas mais alegres para contar, pois as experiências que tenho vivido são um pouco reflexo de tudo aquilo que vemos todos os dias na televisão... dificuldades, desemprego, mentiras, entre outras.
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Para todos aqueles que tiverem direito a elas... boas férias!? Que os nossos olhos continuem a admirar o mar com a certeza de que cada vez que olhamos para ele... o mar já não é o mesmo que o visto da última vez.... cada onda é uma onda, e sempre diferente uma da outra. No entanto não deixa de ser uma onda.
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É um pouco como a Palavra... podemos ler o mesmo texto diversas vezes, no entanto, em cada leitura descobrimos uma novidade.
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Que o nosso coração esteja sempre disponível a acolher a novidade.
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Que cada um de nós esteja sempre disposto a mergulhar, a saborear a beleza de cada onda, a receber frescura que ela nos dá...
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Resto de uma boa semana a todos e... OBRIGADO!?

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Dia da Família Rural


Venho por este meio convidar todos aqueles que se queiram juntar à grande Família da ACR, para participar no Dia da Família Rural... um pequeno encontro a nível diocesano onde militantes e simpatizantes da ACR se reunem para passar um dia em verdadeira comunhão.

Apareçam e tragam um amigo...

Cá fica o programa da festa:

9:30-Acolhimento

10:00- Oração da manhã

10:15- Formação-Reflexão sobre o tema:
Os Meios de Comunicação Social e os Cristãos hoje

11:30- Eucaristia

13:00- Almoço Partilhado

14:00-Abertura das Mesas, com mostras de produtos e artesanato das diversas terras que nos irão presentear com a sua presença nesse dia

14:30- Tarde recreativa com muita Música, Teatro, Jogos Tradicionais, Danças e Cantares oferecidos pelo Rancho de Pousaflores entre outras...

17:30- Encerramento

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Depois da festa física... veio a FESTA ESPIRITUAL


Depois de uma grande festa... uma bela cerimónia para alegrar o espírito.


Este ano, pude finalmente participar na grande Festa do 13 de Maio - coisa que já não fazia a alguns anos.



Tive pena de não ter lá estado na vigília pois essa... mexe comigo. É um mundo completamente à parte... vivem-se, recordam-se, experimentam-se, etc... momentos únicos. É um local onde sentimos claramente que não somos os únicos neste mundo.


E depois aquele ambiente... a luz que seguramos na mão, a luz que vemos nascer à nossa volta, a luz que sentimos renascer dentro de nós... é incrível.



Bem... durante toda a semana que antecedeu o 13 de Maio... foram muitos os milhares de pessoas que percorreram, pelo seu próprio pé, caminhos que as levou até Fátima. Eu próprio me cruzei com algumas centenas, quando fazia a viagem de carro até Coimbra.



Para ser sincero, e acreditem que gosto muito de Fátima... pergunto-me se vale a pena tanto sofrimento... haverá realmente um motivo assim tão forte que valha tão grande dor? Nestas alturas lembro-me sempre dos sacrifícios (visto muitos lá irem por uma suposta promessa) que se faziam no antigo testamento... e parece que mesmo nos dias de hoje continuamos a viver a mesma lógica... DÁ QUE PENSAR!? Bem... digamos que é um encontro de multidões, penso que com isto já muitos me entendem!?



Apesar de ter estado em Fátima naquele belo dia 13, cheguei um pouco tarde e a GNR já não me deixou entrar para o santuário. De qualquer modo nem foi isso que me deixou algo triste... a maneira como as pessoas vivem a fé... essa... deixa-me eternamente grato por ter sido nestes últimos anos um verdadeiro priveligiado por ter vivido e experimentado sentimentos que me amadureceram de uma maneira que nem consigo explicar... todos aqueles que vivem o que digo, sabem bem do que me refiro... é simplesmente SEM PALAVRAS.


Mas também é aquilo que vivo e que experimento, que me responsabiliza e me chama a fazer mais e a procurar levar o AMOR DE DEUS cada vez mais longe e a muitos corações que estejam dispostos a acolhê-lo.



Não é tarefa fácil, mas também não é dificil... apenas um pouco exigente. Só tenho pena que nem eu tenho conseguido ser exigente comigo próprio...



Beijos e Abraços e... vamos lá a VIVER o que realmente interessa.



E já agora, obrigado a todos pelas tantas visitas em vão que fazem a este cantinho... nem sempre é fácil escrever... mas com um pouco de vontade tudo se consegue. E por isso é que estou hoje aqui a partilhar algumas palavras... mesmo estando morto de cansaço!?

A última grande FESTA



Como já é hábito... começou na primeira quinta-feira do mês de Maio, com uma fantástica serenata, mais uma grande festa em Coimbra... a Queima das Fitas.


Esta foi, para mim, a última grande festa enquanto estudante de Engenharia Civil desta bela Universidade de Coimbra.


Apesar de não ser muito de festas e de admitir que esta em especial não me atrai muito... também confesso que já sinto saudades.


De qualquer modo... acreditem que não troco um fim de semana com a namorada ou em retiro no belo seminário de Gaia com aquela bonita Família que lá tenho vindo a construir, por uma semana de ramboia, copos, etc...


A festa é bonita, mas também tem muita coisa menos bela. De qualquer modo, de uma coisa é certa... depois de uma semana sem dormir, começa uma nova etapa para todos os estudantes... o preparar a sério a vinda dos exames.


Daqui aproveito para mandar muitos beijos e abraços a todos os estudantes deste país e... BOA SORTE.


Continuem a lutar por tudo aquilo em que acreditam.


A festa à muito que acabou mas... aqui fica o programa para a noite de alguns milhares de jovens...

sexta-feira, 18 de maio de 2007

A Lógica de Einstein


Hoje recebi um e-mail com uma mensagem muito bela e que passo a partilhar. Se calhar já o conhecem, de qualquer modo aqui fica a mensagem para os que ainda não a leram...

Duas crianças estavam a patinar num lago congelado da Alemanha. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas. De repente, o gelo quebrou-se e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra, vendo o seu amiguito preso e a congelar aos poucos, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo.

Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino: "Como é que conseguiste fazer isso? É impossível que tenhas conseguido quebrar o gelo, sendo tu tão pequeno e com umas mãos tão frágeis!"

Nesse instante, o génio Albert Einstein passava pelo local e comentou: "Eu sei como ele conseguiu." Todos perguntaram: "Pode dizer-nos como?". "É simples", respondeu o Einstein, "Não havia ninguém por perto para lhe dizer que não seria capaz." "Deus fez-nos perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos."

Fazer ou não fazer algo, só depende da nossa vontade e perseverança. (Albert Einstein)

Conclusão: "Preocupa-te mais com a tua consciência do que com tua reputação, porque a tua consciência é o que tu és, e a tua reputação é o que os outros pensam de ti. E o que os outros pensam, é problema deles."


Espero que gostem... eu daqui mando o meu muito OBRIGADO a quem me enviou este e-mail com esta bela mensagem.

Bom fim de semana para todos...

SHALOM

quarta-feira, 16 de maio de 2007

VIVA...

Peço desculpa a todos... mas isto de terminar o curso... dá trabalho!?
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Mas prontos, o curso já está... agora são os papéis e a procura insistente por um emprego.
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Por isso é que não tenho conseguido escrever... e acreditem que a vontade até é grande, apesar da inspiração ser pouca.
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Vou tentar cá voltar nos próximos dias!?

quinta-feira, 3 de maio de 2007

A história de um pinguim...

A semana passada, como se aproximava o último retiro do ano da caminhada JR, tive uma vontade enorme de escrever algo sobre a luta constante entre o Homem Novo e o Homem Velho. No entanto não sabia muito bem por onde começar nem o que dizer. Então eis que, já lá diz o ditado... "Uma imagem vale mais do que mil palavras!", e tive a felicidade de ver o filme que ganhou o oscar de melhor filme de animação, "Happy Feet", e parece que se fez Luz.

Esse filme foi para mim um claro sinal desta dinâmica: Homem Novo Vs Homem Velho, e fez-m ver um pouco a vida de Jesus, o muito esperado... mas tão inesperado!?

Tudo começa com uma comunidade claramente marcada com rituais, o fazer porque sempre se fez... independentemente do porquê!? Ninguém questiona, ninguém põe ninguém em causa, a autoridade mantém-se e tudo vai decorrendo dentro da normalidade!
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Como o meu objectivo não é descrever o filme, peço a todos os que ainda não o viram que o façam, pois o filme é mesmo giro.
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Assim sendo, nasce um pinguim numa comunidade muito dada à música. E o casal de pinguins que melhor canta, é exactamente aquele que gera um filho que "não dá uma para a caixa", não consegue cantar uma nota que seja bem afinadinha (isto não vos faz lembrar alguém?). No entanto nasce com um dom... sabe dançar melhor que ninguém.
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De qualquer modo esse dom não é bem recebido por ninguém. Tudo o que corre mal na comunidade, é visto como um castigo divino devido ao nascimento de tal "imperfeição" numa comunidade tão "perfeita". E o jovem pinguim vê-se obrigado a partir para outras paragens, deixando casa, família, amigos...
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Ele parte e encontra uma comunidade totalmente diferente da sua... esta dança, canta, ..., aproveitam bem os dias para se divertir e ser feliz. E é aí que o seu dom é posto claramente a render...
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No entanto, o pinguim preocupa-se com o que deixou para trás... ele sabia muito bem que não era o culpado das coisas más que estavam a acontecer à sua comunidade, e queria prová-lo e encontrar uma solução.
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Para quem não sabe, o problema vivido pelas comunidades que por ali viviam, era a falta de peixe... fruto da pesca sem medida feita pelo Homem.
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Com o desenrolar da história, o pinguim, na sua busca para a solução da falta de peixe, acaba por ir ter à mão do Homem (para ser mais preciso, a uma espécie de Oceanário ou Zoomarine), e é aí que acaba por perceber que é sempre alimentado à mesma hora, que cada vez que coloca o seu dom em prática consegue ter a atenção do Homem, entre outras... Apesar da linguagem dos pinguins ser totalmente diferente da dos seres humanos, o pinguim conseguiu fazer-se entender e acabou por ser libertado.
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Como facilmente devem adivinhar, a primeira coisa que ele faz foi regressar à comunidade onde nasceu e explicar o que viveu e conheceu. E percebeu muito bem que, uma solução para o problema da falta de peixe, era que todos os pinguins conseguissem chamar a atenção do Homem para as necessidades daquelas comunidades de pinguins e não só. Mas para o Homem lhes dar atenção, era necessário que todos os pinguins dançassem... coisa impensável para os chefes da comunidade... se durante toda a vida eles só tinham cantado e sempre a vida tinha corrido bem, porque raio haviam de mudar agora?
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O certo é que o pinguim venceu, a sua persistência acabou por dar frutos. Todos os pinguins acabaram por dançar, tendo por isso a atenção necessária do Homem para deixar de pescar por aquelas zonas...
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Bem... o que queria dizer com toda esta história é que é importante vivermos em comunidade, percebermos as nossas tradições para assim as experimentarmos melhor, no entanto não sejamos cegos ao ponto de fazer ou dizer as coisas porque os outros fazem ou dizem, ou então só porque fica bem e é bonito. Se não tiver sentido, se não for nosso o que fazemos e dizemos... então mais vale estar quieto.
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Jesus foi sem dúvida bastante radical na maneira como viveu, na mensagem que nos trouxe. Por isso, procuremos percebê-la e vivê-la da melhor forma possível.
Não tenhamos medo de mudar de lógica, de partir para o desconhecido... Deus não engana ninguém, e quando é para mudar para melhor... para quê tanta barreira? Acreditem que, viver ao jeito de Cristo, é um modo de vida bastante exigente. No entanto é de tal modo gratificante que... não o fazer... nem sei como descrever.
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Procuremos sempre mudar algo em nós... tenho a certeza de que, por muito que façamos e por muito bons que sejamos, há de certeza muito a fazer e muito a melhorar, por isso... vamos lá VIVER e PARTILHAR tudo o que vivemos... não podemos impor nada a ninguém, mas a nossa felicidade de certeza que irá contagiar muita gente.
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Obrigado a todos pela paciência...
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SHALOM

quarta-feira, 2 de maio de 2007

De volta...

Peço desculpa a todos aqueles que por cá têm passado (e sinto-me feliz porque já não são assim tão poucos quanto isso...), e que têm visto sempre o mesmo.
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Assim sendo, enquanto espero pela resposta de um grande amigo ao convite para jantar... vou aproveitar o tempo para actualizar este cantinho.
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Desde já convido-vos a todos a ler um belo texto sobre o TEMPO, um texto escrito por alguém ainda mais belo... o amor da minha vida!?
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E convido-vos a isso pois é esse que me tem faltado nos últimos tempos. E quando unido com alguma preguiça, falta de oportunidade e... tantas e tantas coisas que todos vocês conhecem... já sabem o resultado.
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Beijos e Abraços em Cristo Ressuscitado

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Como vos prometi...


Como tinha prometido... de uma acentada só, venho publicar dois post's.

Peço-vos desculpa por serem muito longos mas... não consigo dizer tudo o que sinto com tão poucas palavras.

Espero que gostem... e se gostarem tanto de ler como eu... vão lendo e meditando por parágrafos - é capaz de se tornar mais fácil. Compreendo que para quem lê, quanto mais curto for o texto melhor. No entanto, para quem escreve... isso nem sempre é possível.


Beijos e Abraços em Jesus Ressuscitado

SHALOM
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PS: Quanto à imagem... é apenas fruto da maneira como me sinto... LIVRE e CONTEMPLATIVO.

Experiência pascal


Para mim torna-se claro que, viver a festa da ressurreição, não pode ficar apenas por uma “festazinha” onde celebramos a Ressurreição de Jesus. Esta grande vitória tem que ter resultados mais firmes e mais concretos da nossa parte, nas nossas vidas. É por isso que procuro partilhar a grande importância que teve e continua a ter, para mim em especial, a experiência pascal – é esta que marca a diferença.

Se vivermos a Páscoa sem experimentarmos verdadeiramente a acção recriadora da ressurreição em nós… estamos apenas a celebrar a morte e ressurreição de Jesus – é claramente uma festa Dele.
Viver a Páscoa, experimentando em nós uma forte ressurreição, estamos não só a celebrar a morte e ressurreição de Jesus, mas também a grande dinâmica que somos constantemente chamados a fazer, que é a morte e renascimento de nós próprios. E, neste caso, falar de Páscoa é falar claramente de uma festa nossa – só possível através de Jesus.

Jesus na cruz, DEU A SUA VIDA E DEU-NOS A VIDA, na medida em que derrotou definitivamente a morte. Por isso, somos chamados a tornar-mo-nos cada vez melhores pessoas, tornar-mo-nos cada vez mais amor – só assim estaremos em perfeita comunhão com Deus-Amor. E fazer experiência pascal é realmente isso – é sentirmos que a vida que Jesus deu, é verdadeiramente nossa. Nossa com o intuito de usufruirmos dela para continuarmos a desenvolver este grande desafio que é AMAR, que é continuar a criar relações que nos transformem, nos recriem, nos tornem naquilo que Deus é… e Ele não é mais se não AMOR.

Para mim, ajudou-me bastante perceber a grande simbologia do número três, enquanto experiência pascal. Os três dias que os discípulos demoraram a viver a ressurreição de Jesus (e não os três dias que Jesus esteve em stand-bye desde a Sua morte até à Sua Ressurreição, como durante tanto tempo eu afirmei sem questionar a pouca lógica que isso teria). Esta experiência é fantástica.
Depois da morte de Jesus, estão os discípulos fechados em casa (em si mesmos) sem entender o que realmente se passou. Tal como muitas pessoas, eles que tinham vivido bem de perto com Jesus, acreditavam claramente que Ele era o Messias, o homem que Deus tinha enviado para os libertar da escravidão e sofrimento infligido pelos romanos. Todos eles estavam dispostos a lutar até ao fim, a morrer se fosse necessário, apenas para colocar Jesus no poder, no trono para que Ele, o escolhido de Deus, pudesse libertar o povo e governá-lo. No entanto, não era desse trono, desse Reino que Jesus falava. Jesus falava de um projecto muito diferente, falava de uma libertação muito mais importante.
Então estando os discípulos fechados em casa, contemplam tudo aquilo que viveram com Jesus durante três anos. Relembram as Suas histórias, as Suas viagens, os Seus gestos, as Suas curas, os Seus comportamentos, … tudo, reviveram em três dias tudo aquilo que tinham experimentado com Jesus durante três anos e, ao terceiro dia, compreenderem então que o fim do Mestre não podia ter sido o FIM. Tudo aquilo que tinham vivido, que tinham aprendido… tudo aquilo não podia terminar assim. Assim torna-se claro que, a partir desse momento, eles tinham visto que Jesus se encontrava vivo e bem vivo (mesmo que fosse apenas nos seus corações). Esta experiência só foi possível, porque foi feita em comunidade. Foi em comunidade que eles foram partilhando e relembrando o que cada um tinha vivido com Jesus, foi assim que cada um foi vendo claramente Jesus a passear nos seus corações… era um ritmo cardíaco de tal maneira intenso, que era impossível que Jesus não estivesse vivo.

Esta experiência é vivida claramente na morte/ressurreição de uma pessoa muito querida para nós. Ao nos ser anunciada a sua morte, ficamos derrotados… parece que o mundo nos cai aos nossos pés, tudo parece que deixa de fazer sentido. De qualquer modo, com o passar do tempo, vamos recuperando os sentidos e vêm-nos todas as memórias que temos daquela pessoa. E é exactamente nesse momento que sentimos que a mesma pessoa que antes se dizia morta, agora só pode estar viva… sentimos isso claramente no nosso coração – é impossível terminar com um simples fechar de olhos, com um simples deixar de respirar.
Por isso é que ao terceiro dia Pedro, aquele que tinha negado por três vezes Jesus, saiu para as ruas a gritar: “JESUS ESTÁ VIVO!? O AMOR VENCEU!?”, e com ele, todos os outros o seguiram e, a partir daí, nunca mais se calaram (e bem que tentaram).

Bem… assim sendo, só posso dizer que falar de Páscoa é falar de uma festa claramente nossa e só possível por Jesus, é falar de uma dinâmica de morte/renascimento que devemos fazer, é falar de um experiência pascal que devemos transportar para as nossas vidas – nas nossas obras, nas nossas palavras. Depois de descobrirmos que Jesus afinal de contas não morreu… é impossível permanecermos calados e continuarmos com a mesma vida que tínhamos antes… este Dom é grande demais para o guardarmos apenas para nós.

Procuremos então continuar a nossa caminhada de construção pessoal, percebermos que somos apenas um só, mas que não somos um sozinho e, por isso, podemos ser e fazer cada vez mais em comunidade.

Há muito, muito tempo...


À muito, muito tempo… ainda não havia terra, água ou ar e já existia uma FAMÍLIA. Uma família em plena e perfeita COMUNHÃO de AMOR entre as três PESSOAS-DIVINAS. Nessa comunhão de amor constavam: Deus-PAI, um pleno dador de vida, um perfeito pai disposto a dar a Sua vida para dar tudo ao seu filho; Deus-FILHO, um pleno recebedor de vida, um perfeito filho que está disposto a acolher sempre o amor do pai e a retribuir esse amor; e Deus-ESPÍRITO SANTO, um pleno criador de relações. E a melhor figura que pode existir para explicar o papel de Deus-Espírito Santo é o de uma mãe… uma pessoa que se está sempre disponível e que procura sempre arranjar maneira de unir o pai com o filho e vice-versa.

Tendo esta FAMÍLIA uma perfeita dinâmica de AMOR – um PAI que procura dar tudo ao Seu filho, um FILHO que procura acolher todo o amor que o pai lhe dá e, ao mesmo tempo, retribuí-lo e uma MÃE que tem sempre necessidade de estar continuamente a arranjar forma do pai amar o filho e do filho acolher o pai… esta dinâmica não se podia cingir apenas nestas três pessoas. Assim sendo, esta família sonhou um projecto para poder partilhar todo este AMOR, um projecto onde fosse possível alargar esta bela FAMÍLIA.

Foi assim que esta Família se reuniu e começou por moldar uma bela terra… borrifou-a com uns pingos de água para lhe dar alguma humidade e, por fim, soprou sobre o que tinha feito para que a Sua obra se mantivesse fresca… e viu que tudo isto era muito bom. Mesmo assim, ainda faltava algo… então espalhou por toda esta terra, mar e ar muitos animais que pintassem este quadro de novas cores, sons e movimentos… e voltou a concluir que tudo isto era muito bom. Mesmo assim a Sua obra ainda não estava completa… faltava a cereja em cima do bolo, a menina dos seus olhos. Então para terminar a sua criação, esta Família pegou no melhor que tinha feito até àquele momento, deu um pouco do Seu AMOR e gerou o Homem, o único ser até àquele momento que não era feito perfeito, o único que não seria completo. Então, porque o que esta Família desejava era amar e tornar tudo perfeito na sua comunhão, deu um desafio ao Homem: “TUDO O QUE FIZ DOU-TO A TI. AMO-TE DE TAL MODO QUE SÓ TE PROPONHO UMA COISA… VIVE, CAMINHA, CONSTRÓI-TE PESSOA, CRIA RELAÇÕES… AMA E SÊ FELIZ!?”.

Bem… o Homem não percebeu muito bem esta proposta pois não conhecia muito bem a arte de AMAR. Então, ao longo dos seus primeiros passos, o Homem rapidamente descobriu o sentimento da inveja, do desejo, da ganância, e muitos outros que iam totalmente ao contrário da proposta feita por aquela Família. De qualquer modo, os borrifos de água e o sopro dados por esta Família no acto da criação iam lembrando os Homens da proposta feita no início. Alguns, apesar do receio que tinham em mudar, até procuravam responder ao desafio e, vejam bem, procuravam relembrar outros Homens para aquilo que estavam chamados a ser e a fazer. Por uns tempos a coisa até corria bem mas, mais tarde ou mais cedo, o caminho recto tornava-se rapidamente numa enorme rotunda… podemos dizer que tudo isto era como uma grande GUERRA… guerra essa que ia sofrendo algumas alterações – umas boas, outras nem por isso, mas vitórias… essa tardava em chegar.

Então, eis que no meio dos Homens surge um HOMEM. Um HOMEM em muito diferente dos outros – diferente na maneira de estar, na maneira de falar, na maneira de viver. Esse HOMEM era realmente uma novidade… era o único Homem que já tinha percebido perfeitamente a grande proposta feita, era o único que já tinha visto que só com uma vitória perante aquela GUERRA, é que se poderia viver perfeitamente o desafio colocado por aquela Família. Então começou por ensinar uns poucos de Homens qual o verdadeiro desafio que estamos chamados a enfrentar, pois muitos deles já se tinham esquecido do desafio original, e outros nem sequer tinham ouvido falar dele.
Vendo que este ensinamento tinha que ser levado a muitos outros Homens, Ele procurou ensinar alguns Homens sábios… mas eles diziam que esse desafio não era para eles. Então foi caminhando, percorrendo estradas, passando por diversas terras, dirigindo-se Homem após Homem… e sempre relembrava o desafio original, procurava sempre falar do PROJECTO daquela FAMÍLIA.
Muitos os que ouviram aquelas novidades, mas foram muito poucos os que a aceitaram e acolheram. Bem… é giro como todos aqueles que aceitaram, ou eram pequenos, ou tinham problemas de saúde, ou eram pobres, ou… tinham simplesmente um coração pequeno… pequeno porque era simples, mas sempre disposto a acolher novos desafios. E foram estes os Homens que foram seguindo aquele HOMEM… gostavam muito de ouvir falar do PROJECTO – mesmo não percebendo muito bem o que isso quereria dizer. No entanto, as maldades pelo qual já tinham passado, faziam-lhes crer que algo de novo nas suas vidas era bem melhor que aquilo que tinham… mesmo não sabendo realmente de que coisas aquele HOMEM falava.

A novidade foi-se espalhando e, três anos após o aparecimento daquele HOMEM, muitos eram os Homens que já estavam fartos de ouvir falar de desafios, de um projecto que terminaria definitivamente com a GUERRA. Bem… o certo foi que, tudo aquilo que o HOMEM tinha dito e feito, era motivo mais que suficiente para o acusar de algo. As acusações sem fundamento eram cada vez mais e ditas cada vez em mais alta voz… a situação era de tal modo triste, que até aqueles que tantas vezes tinham seguido este HOMEM, mesmo esses já tinham dúvidas daquilo que tinham ouvido.
Este HOMEM sentiu que o seu fim estava próximo… mas também sabia bem que esse fim, NÃO ERA O FIM.


Podia continuar mas… todos já sabem que esse HOMEM pelo qual conhecemos com o nome de Jesus, firmou as suas opções até ao fim e aceitou as consequências das mesmas… tudo pela vitória de uma GUERRA que, para muitos, era impossível de vencer. Sim… Jesus, com a sua RESSURREIÇÃO, venceu a morte e foi mais longe, Ele destruiu a morte para que esta não voltasse a ganhar perante o humano. Assim sendo, o grande desafio que o Deus-Amor nos continua a propor hoje, é uma caminhada de humanização… humanização essa que se tornará divinização à medida que formos ressuscitando. E é com a certeza de que à medida que nos tornamos cada vez mais PESSOA, nos aproximamos cada vez mais da grande FAMÍLIA que é Deus, que proponho a todos… AMEM E SEJAM FELIZES… é esta a certeza que Deus nos dá… tudo o que é feito por amor e em amor, tudo o que é feito em graça e de graça… nunca nos deixará mais pobres – muito pelo contrário… COM DEUS, NUNCA SAIREMOS DERROTADOS
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quinta-feira, 12 de abril de 2007

Uma coisa realmente nova...

Peço desculpa a todos aqueles que por cá possam aparecer... garanto-vos que tinha uma partilha muito bonita para vos dar mas... quando estava a formatar o texto... PUF... este APAGOU-SE.
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Prometo que para a semana cá encontrarão esse e outros textos.
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Beijos e Abraços a todos... muito obrigado por aparecerem. É com grande tristeza que me despeço mas, ao mesmo tempo, com uma enorme alegria pois por largos minutos, enquanto escrevia, encontrei-me em perfeita comunhão com DEUS-AMOR.
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Não sei se o texto falava da coisa realmente nova mas... era a uma bela história de um HOMEM que lutou até ao fim para ensinar outros Homens a verdadeira dinâmica de AMAR.
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SHALOM

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Jesus Ressuscitado

Já passou uma semana e... querendo falar da Páscoa dos Cristãos, parece que não tenho palavras para descrever tal maravilha. E depois falar de um acontecimento sem falar de toda a história que o antecede... é dificil para mim explicar o que sinto, e para os que lêem, é dificil entenderem o meu sentimento.
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Bem... sem saber por onde começar, vou aproveitar a caminhada que foi proposta para esta Quaresma aos diversos grupos de catequese e à própria comunidade, e ainda o evangelho de Jesus, o Cristo, segundo Lucas que foi lido este Domingo.
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A mensagem que a caminhada procurava transmitir era: "Vou fazer uma coisa nova!", e o evangelho transmitia o relato da Paixão de Cristo. E realmente o resultado desta PAIXÃO foi realmente algo de novo para toda a Humanidade.
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Depois de perceber este relato, aquilo que se questiona é "Seria mesmo necessária esta morte?". E aí podemos chegar a uma conclusão... tendo em conta as pessoas que existiam naquele tempo, essa era a prova que faltava para que elas acreditassem que Jesus era realmente o tão esperado Messias. Infelizmente, se Ele voltasse de novo, o resultado final seria idêntico pois as pessoas estão presas demais ao seu próprio umbigo, é muito difícil largar tudo, lutar por uma vida que não seja a nossa.
Assim sendo, esta era a morte necessária. De qualquer modo, também há uma morte desnecessária... a morte de um homem bom e justo.
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Falando um pouco na morte necessária, esta foi a única maneira de mostrar o verdadeiro Rei que Jesus é... Quando falamos em rei, todos se lembram daqueles de coroa, trono, manto, etc... aqueles que lutam de espada na mão contra tudo e contra todos para que o seu reinado permaneça. Jesus também assim foi, mas de uma maneira totalmente diferente. E foi isso que Judas não percebeu, que Pedro não entendeu, que tantos outros não acreditaram...
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Digam-me uma coisa, se vos fosse anunciado que o messias seria um rei (descendência de David, pois David foi um poderoso Rei) que vos iria salvar dos tiranos (naquele tempo eram os romanos)... mas quando chegou a hora da verdade nada aconteceu (daquilo que estavam à espera), como se sentiriam?
Se formos a ver bem, Judas não foi nenhum traidor... foi antes impaciente! Ele fez como Maria nas bodas de Canaan... provocou Jesus a avançar. No entanto, quando viu que Jesus não era o rei que ele esperava... matou-se.
Pedro... ele esperava um rei. Ao ver os soldados no monte das oliveiras pega na espada e luta, esperando que Jesus faça o mesmo. Quando viu que nada aconteceu... não acham que já tinha motivos mais que suficientes para negar Jesus?
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PS: depois continuo

quinta-feira, 29 de março de 2007

Uma PASSAGEM...

Por incrível que pareça, estamos prestes a viver mais uma Páscoa... O tempo não pára e, por vezes, passa sem nós próprios darmos conta disso.
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O que quero partilhar desta vez, é um pouco a importância desta Páscoa... uma Páscoa que até já existia antes de Jesus, apesar de ter outro significado e que ainda hoje é celebrado pelos judeus.
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A Páscoa, a Passagem que tanto ouvimos falar e celebramos é apenas uma... a de CRISTO... no entanto, esta Páscoa torna-se ainda mais bonita quando percebemos as outras Páscoas. Assim sendo vou falar-vos da Páscoa segundo três perspectivas... a Páscoa da Natureza, a Páscoa dos Judeus e a nossa Páscoa... a Páscoa de Cristo.
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Páscoa da Natureza
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Esta é fácil de perceber... a Páscoa coincide com o desabrochar, o renascer da natureza. Nesta altura, início da Primavera, tudo vai mudando... são as folhas que enfeitam os despidos ramos das árvores (árvores essas que foram tantas vezes limpas nos dias de vento das suas velhas folhas e dos ramos podres), as flores que morreram com o frio e que agora mudam a paisagem e tornam mais belos os nossos jardins. É um novo quadro que agora nasce cheio de muitas, lindas e belas cores. É o terminar do frio, do tempo algo triste...
Volto a repetir... é o renascer da natureza, a passagem de uma esterilidade para uma pura fecundidade...
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Páscoa dos Judeus
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Antes da Páscoa de Jesus, já se vivia e celebrava uma páscoa... Essa Páscoa era, e ainda é nos dias de hoje, a celebração, a festa da libertação do povo de Deus, o chegar à terra prometida depois de 40 anos de caminho pelo deserto. É o fim de tanto tempo de escravidão, de sofrimento. É o recomeço de uma nova vida, a passagem da escravidão à liberdade, do espezinhado ao aliviado e ganhador de uma renovada vontade de continuar a lutar...
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Páscoa de Cristo
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Esta é, para mim, a mais bela Páscoa. De qualquer modo, tornou-se ainda mais bela à medida que fui percebendo as outras Páscoas, pois todas elas são fruto e sinais que Deus me vai dando para eu viver a minha própria Páscoa.
A Páscoa de Jesus, ou a Ressurreição de Jesus, é o culminar de um projecto que Deus tinha para a humanidade... foi a partir desse momento que todos os humanos passaram a poder pertencer de uma forma divina à grande FAMÍLIA que é Deus. Foi com a ressurreição que se atingiu a plenitude da ALIANÇA tanto proclamada.
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PS: eu continuo esta bela PÁSCOA... é impossivel ficar por aqui. De qualquer modo agora não posso continuar