segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Um pequeno gesto de AMOR...



Em Brooklyn, Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica ao ensino de crianças especiais. Algumas crianças permanecem ali toda a vida escolar, enquanto outras podem ser encaminhadas para uma escola comum.


Num jantar de beneficiência de Chush, o pai de uma criança fez um discurso que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam presentes.


Depois de elogiar a escola e o seu dedicado pessoal, perguntou: "Onde está a perfeição no meu filho Pedro, se tudo o que DEUS faz é perfeito? O meu filho pode não entender as coisas como as outras crianças entendem. O meu filho pode não conseguir lembrar-se de factos e números como as outras crianças se lembram. Assim sendo, onde está a perfeição de Deus?"


Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai, mas ele continuou: "Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição que Ele procura encontra-se no modo como as pessoas reagem perante esta criança."



Então ele contou a seguinte história sobre o seu filho Pedro:


Uma tarde, o Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns meninos que o conheciam, estavam a jogar basebol. O Pedro perguntou-me:


"Pai, achas que eles me deixam jogar?"


Eu sabia das limitações do meu filho, e sabia melhor ainda que a maioria dos meninos não o queria na equipa. Mas percebi que se o Pedro pudesse jogar com eles, isto dava-lhe uma confortável sensação de participação. Aproximei-me de um dos meninos no campo e perguntei-lhe se o Pedro podia jogar.

O menino olhou à sua volta à pocura de uma resposta dos seus companheiros da equipa. Como não conseguiu nenhuma resposta positiva, ele assumiu a responsabilidade e disse:


"Nós estamos a perder por seis pontos e o jogo já está na oitava partida, por isso, acho que ele pode entrar na nossa equipa e vamos tentarcom que seja ele a bater a bola na nona partida."


Fiquei admirado quando o Pedro colocou um grande sorriso na cara ao ouvir a resposta do menino. Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o campo jogar. No final da oitava partida, a equipa do Pedro marcou alguns pontos, mas ainda estava perder por três.

No final da nona partida, a equipa do Pedro marcou novamente e agora, com dois jogadores salvos e as bases com um grande potencial para ganhar mais alguns pontos na jogada decisiva, o Pedro foi escolhido para continuar.

Uma questão, porém, veio à minha mente: a equipa deixaria Pedro, de facto, bater a última bola nestas circunstâncias e deitar fora a possibilidade de ganhar o jogo? Surpreendentemente, foi dado o taco ao Pedro. Toda a gente sabia que isto seria quase impossível, porque ele nem sabia segurar o taco. De qualquer modo, quando o Pedro foi para a sua posição, o lançador deu alguns passos para arremessar a bola de maneira que o Pedro pudesse ao menos bater. Foi feito o primeiro arremesso e o Pedro balançou desajeitadamente e perdeu. Um dos companheiros da equipa do Pedro foi até ele e juntos seguraram no taco e enfrentaram o lançador.

O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola suavemente para o Pedro. Quando veio a bola, o Pedro e o seu companheiro da equipa balançaram o taco e juntos bateram a lenta bola do lançador. O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente ao primeiro homem da base. O Pedro ficaria fora instantâneamente e isso teria terminado logo ali o jogo. Ao contrário disso, o lançador pegou na bola e lançou-a numa curva, longa e alta para o campo... distante do alcance do primeiro homem da base. Então toda a gente começou a gritar:


"Pedro, corre para a primeira base, corre para a primeira."


Nunca na sua vida ele tinha corrido... mas saiu disparado para a linha de base, com os olhos arregalados e assustado. Até que ele alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve a posse da bola. Ele podia tê-la lançado ao segundo homem da base, o que colocava o Pedro fora de jogo, pois ele ainda estava a correr. No entanto, o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador e atirou uma bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro homem da base. Todo a gente gritou:


"Corre para a segunda, corre para a segunda base."


Pedro correu para a segunda base enquanto os jogadores à sua frente circulavam deliberadamente para a base principal. Quando o Pedro alcançou a segunda base, a equipa adversária colocou-o na direcção da terceira base e todos gritaram: "Corre para a terceira."


Ambas as equipas correram atrás dele gritando: "Pedro, corre para a base principal." O Pedro correu para a base principal, pisou-a e todos os meninos ergueram-no nos ombros, fazendo dele o herói como se ele tivesse vencido o campeonato e ganho o jogo para a equipa dele.



"Naquele dia," disse o pai com as lágrimas a cair-lhe pela face, aqueles meninos alcançaram a Perfeição de Deus. Em toda a minha vida, como pai do Pedro, nunca tinha visto um sorriso tão lindo no rosto do meu filho!"

Um belo fim de semana...


Este foi um fim de semana onde esperava descansar um pouco, recuperar da semana de trabalho, rever algumas coisas, preparar outras... mas pelo contrário, foi um fim de semana onde pouco fiz:

- queria dormir e não consegui pois passei as noites de volta do computador;
- tive todo o sábado de casamento... comer e beber até cair para o lado;
- e no domingo, apesar da trevoada e da grande quantidade de água que caiu, não consegui dormir por causa do barulho que os trovões faziam, e não trabalhei porque o temporal também não permitia grandes aventuras com o computador.

Bem... apesar disto tudo, assisti a duas cerimónias fantásticas... um matrimónio e uma festa dominical. Duas festas belíssimas e ambas com uma mensagem... fantástica.

Apesar de serem festas diferentes, as suas mensagens convergiam.

A primeira falava um pouco da caridade, do amor, do suporte que a mulher tem que ser para o marido e vice versa, da aliança entre marido e mulher e de ambos com Deus (tão bem representada naquela cerimónia e nos anéis que ambis colocaram um no outro)...

A segunda falava na conversão, na necessidade que muitas vezes temos em abandonar o nosso quentinho, as nossas seguranças, os nossos ídolos e partir em busca da verdadeira felicidade, ir ao encontro com aqueles que necessitam de nós...


E olhando para ambas as mensagens, digo que elas convergem pois ambas mostram a necessidade de construir um caminho. Um caminho com muitos obstáculos e desafios. Um caminho que ninguém consegue percorrer por nós, mas que também não se pode percorrer sozinho. É um caminho em permanente construção.

Bem... vou descansar as poucas horas que ainda me restam. Deste modo, que o bom Deus nos continue a dar forças para não desistirmos do caminho. Que em cada passo que possamos dar, consigamos encontrar um sentido válido para continuar. Que cada queda seja motivo de alegria, pois teremos a certeza que depois de nos levantarmos seremos mais fortes. E, mesmo que o caminho tantas vezes nos pareça bastante penoso, lembremo-nos que nunca o percorremos sozinhos... haverá sempre alguém ao nosso lado pronto a levar-nos ao colo.


Nesta noite, dou graças pelo AMOR não desistente do Pai.

Boa semana para todos.